domingo, 19 de fevereiro de 2012

Dia de Comadres


Havia- mo-nos juntado, a almoçar, no dia de amigas e senti-mo-nos tão bem que  surgiu a ideia de nos voltarmos a encontrar no dia de comadres, num simples e informal chá. Logo ali se combinou que cada uma levaria uma chávena diferente, que fosse significativa para si, para se falar da dita chávena que é como quem diz, de afectos! 
A Filomena Godinho fazia anos nesse dia e comprometeu-se em fazer " donnuts"  e eu fui ajudar a fritar, como se esse trabalho não se fizesse sem eu estar lá... e foi assim, como podes ver no vídeo que insiro acima, tolerância, amizade, e alegria os ingredientes necessários para um bom e agradável  convívio.
Com a idade, que traz experiência de vida, cada vez estou mais certa de que as pessoas nasceram para conviver mas que  a amizade e a camaradagem não aparecem por acaso,  têm que ser construídas. 
E foi o que nós fizemos no dia de comadres!
E apareceram as comadres e os compadres também, porque era dia de aniversário e todos queriam dar um beijinho de parabéns à colega e amiga Filomena Godinho.
Parabéns Filomena e que saibas sempre escutar o teu coração para encontrares o tesouro de felicidade...

Quero falar-te da chávena que levei a este encontro do dia de comadres:

Em 1976, fui à Califórnia com o meu marido e os meus pais visitar os meus tios e primos, lá imigrados, vivia-se um clima de festa e de comemoração por se estar a celebrar o bicentenário da independência dos estados Unidos da América (1876/1976), por todo o lado se vendiam lembranças alusivas ao facto histórico, fomos a um parque chamado " Califórnia Redwoods"  e o meu pai viu-me a admirar esta chávena e comprou-a para ma oferecer.
 Os pais são assim, adivinham os desejos dos filhos... já lá vão 36 anos mas ainda sinto aquele carinho atencioso que me faz pensar que não existe nada para além do amor verdadeiro e desinteressado como é o amor dos nossos pais.